Agente presa após forjar operação na Feira do Rato pode perder cargo, diz Polícia Civil

Agente presa após forjar operação na Feira do Rato pode perder cargo, diz Polícia CivilA Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) informou que a agente Laryssa Manuela Magalhães da Silva, de 32 anos, presa nessa terça-feira (30), será submetida a um procedimento investigatório dentro da instituição, assim como também na Corregedoria-geral da corporação.
Ela foi detida por policiais da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) depois de participar de uma operação falsa de combate ao comércio ilegal de mercadorias, na Feira do Rato, no bairro de Levada, no último dia 25. Laryssa Manuela e outras pessoas teriam simulado a ação para extorquir comerciantes.Segundo a assessoria da PC-AL, se for comprovada a culpabilidade da agente, ela vai receber a "sanção punitiva devida" e pode perder o cargo na corporação. A polícia também afirmou que as investigações sobre o episódio mostram a isenção da instituição. 
Laryssa Manuela agiu com pelo menos um policial militar, identificado como Carlos Alberto Tenório Cavalcante Filho, o "Vaqueirinho", de 38 anos, e dois homens que se passaram por agentes, Igor Felipe Silva dos Santos, 30 anos, e João Batista Moura, 39 anos, este último conhecido como "João da Deic". Todos foram presos. agente da PC-AL atuou como PM durante 11 anos. O TNH1 não conseguiu contato com Laryssa Manuela, mas deixa o espaço aberto para a defesa dela. Disk Entrega :32316894***981226894

Sobre o PM Carlos Alberto, a reportagem tentou contato com a Corregedoria-Geral da Polícia Militar de Alagoas para saber se a corporação já deu início ao procedimento administrativo. Até a publicação desta matéria, as ligações não foram atendidas. 
Comerciantes pagaram cerca de R$ 10 mil para "evitar" prisão
Segundo detalhou o delegado, a Deic foi acionada na quinta-feira (25) para apurar a conduta de quatro pessoas que teriam realizado uma falsa operação na Feira do Rato, para extorquir comerciantes.
Eles teriam alegado que as mercadorias eram ilícitas e além de forjar a apreensão de produtos, cobraram valores altos para não levar os comerciantes para a delegacia. "Foram subtraídos aparelhos telefônicos, eletrônicos e dinheiro. Um comerciante pagou R$ 3 mil", revelou Prado. No total, o grupo levou aproximadamente R$ 10 mil nessa ação.
A Deic ainda não tem informações sobre outras falsas operações que possam ter sido realizadas pelos presos, mas pede que a população denuncie pelo telefone 181. O grupo deve ser indiciado por concussão (obtenção de vantagem indevida) e organização criminosa, e pode pegar pena de até 16 anos de prisão.