Defesa Civil diz que situação do Pinheiro é grave, mas desconhece laudo conclusivo

Defesa Civil diz que situação do Pinheiro é grave, mas desconhece laudo conclusivoA Defesa Civil Estadual e a Defesa Civil Municipal afirmaram desconhecer a informação de que haverá um laudo conclusivo sobre a situação do bairro do Pinheiro, em Maceió, dentro de um prazo de 15 dias. A declaração foi dada pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), em entrevista ao jornalista Ricardo Mota, no programa Doze e Dez Notícias, da Rádio Pajuçara FM Maceió, no início da tarde desta sexta-feira (15).
Em contato com a reportagem do TNH1, o tenente-coronel Moisés, coordenador da Defesa Civil Estadual, afirmou que a situação do bairro é considerada grave pela instabilidade do solo, mas ainda não é possível identificar a intensidade do problema. Ele também destacou que não foi informado sobre a divulgação de qualquer resultado de estudos.“Até agora não tomei conhecimento sobre qualquer laudo. A previsão seria que o laudo fosse concluído em meados de julho. Os estudos devem ser concluídos em junho. Então, até agora não temos uma posição oficial”, disse.A Defesa Civil Municipal também foi procurada pela reportagem e alegou não ter conhecimento sobre as informações dadas pelo senador. “Não tenho nenhuma informação sobre isso, nenhuma recomendação. A gente continua fazendo a assistência psicológica, social e o monitoramento do bairro, o que foi recomendado”, explicou Dinário Lemos, coordenador do órgão.O gerente de Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, afirmou que está em viagem e ainda não teve conhecimento da declaração do senador. Ele também destacou que desconhece a divulgação de um laudo conclusivo nos próximos dias.
A empresa havia declarado anteriormente que não possui poços em operação no bairro e que não há qualquer relação entre as atividades de mineração e as ocorrências observadas na região do Pinheiro, mas segue acompanhando o andamento do caso.Equipes do Serviço Geológico do Brasil seguem diariamente realizando estudos pelo bairro, mas até o momento nenhum laudo apontou o problema que ocasionou rachaduras nas vias e imóveis da região.